
Mas o que dizer da Desigualdade na figura de famílias inteiras brasileiras, que se reservam o direito de isolar-se da imposta civilização, da segregação do CPF; do passe limítrofe que e o RG; do beneficio da Bolsa Escola que pode lhe calar a boca; do Vale Gás que dificilmente vai acender a chama; da carteira assinada com direito a FGTS e PIS… Isso reproduz uma certa sensação de liberdade desordenada ou de aparente indigência?
Como n’um poema em que retrata a mãe de família amassando o ganha pão, reduzindo o peso da sua responsabilidade, nas pisadas compassadas no amasso da madeira, que além de papel se transforma em dinheiro, para matar a fome, da fome que massacra a infância e a juventude de milhões de jovens brasileiros, cabisbaixos a margem de uma cidadania duvidosa… Que mesmo com o projeto Minha Casa Minha Vida, não se ergue a autoestima de todos e a casa dificilmente estará regularizada para receber a família desprotegida pela burocracia tupiniquim em tempo hábil, para não escafeder-se em vida…